Cirurgias minimamente invasivas, precisas e com menor desconforto pós-operatório.
O Centro de Pesquisa Oncológica (CEPON), da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), realizou a primeira cirurgia de nefrectomia parcial, que corresponde à retirada de tumor do rim sem a remoção total do órgão, via videolaparoscopia com resolução 4K e fluorescência com indocianina verde (ICG). Essa tecnologia ajuda o cirurgião a garantir a completa interrupção temporária do fluxo de sangue para o rim enquanto o tumor é removido. Após finalizada a retirada do tumor e liberado o retorno do sangue para o rim, a fluorescência verde permite verificar que todas as partes restantes do rim recuperaram o correto fluxo sanguíneo.
O CEPON é o primeiro hospital do SUS em Santa Catarina com torre de vídeo em 4k para cirurgia. De acordo com a Gerente Técnica do CEPON, Dra. Mary Anne Taves, o instrumento cirúrgico de última geração permite mais qualidade no tratamento. No CEPON, o paciente é entendido como peça central do cuidado. “Com médicos altamente capacitados e com equipamentos modernos, que auxiliam na avaliação e tomada de decisões seguras em cirurgias, o CEPON reafirma a sua missão de prestar assistência de excelência a pacientes oncológicos, no âmbito do SUS, em Santa Catarina”, enfatiza a Dra.
Com o uso de ICG, a equipe do urologista do CEPON, Dr. Rodrigo Lolli, realizou a primeira cirurgia de nefrectomia parcial. Este corante sanguíneo e a câmera especial que permite enxergá-lo ajudam os cirurgiões durante cirurgias delicadas e complexas.
“A técnica laparoscópica consiste em pequenas incisões no abdome do paciente, por onde introduzimos uma câmera que irá mostrar as imagens de todos os órgãos do abdome, e os demais instrumentos para a cirurgia. Assim, podemos visualizar e separar todo o rim, retirando apenas a parte acometida pelo tumor”, explica Lolli.
Por meio da tecnologia e do aperfeiçoamento constante do corpo clínico, o CEPON busca prestar assistência aos pacientes oncológicos do SUS da Grande Florianópolis, com qualidade e segurança. “O processo é menos invasivo e com cortes menores, o paciente terá menos dores pós-operatórias e poderá se alimentar e se locomover de forma precoce. E por fim, a alta é mais rápida”, conclui o médico urologista do CEPON, Dr. Rodrigo Lolli.